Autor: erickrubiales

Eu não costumo fazer fotos com roupas e cenários de época.

Porém, achei tão fofa esta roupa que nem eu resisti. Não é linda?

Mesmo o bebê com a roupinha de papai Noel, consegui garantir que ele fosse o foco principal da minha foto, mesmo no estilo clean.

Usei somente as cores vermelha e branca.

Eu amei e indico, mas não exagere, às vezes o cenário ofusca o brilho do bebê. Ele ainda é o protagonista da foto.

Boa sessão!

Gisele Fap

“Os recém-nascidos não precisam de silêncio. Na verdade, depois de terem acabado de passar meses no útero – em que o fluxo de sangue da mãe faz um som shushing mais alto do que um aspirador de pó – eles são mais felizes, eles são capazes de se acalmar e eles dormem melhor em um ambiente ruidoso.” – afirma o Dr. Harvey Karp, pediatra americano.

Hoje em dia o termo “ruído branco” tem um uso variado, geralmente usado para descrever qualquer barulho constante que oculta outros barulhos externos. Se você não consegue dormir pois há um rádio alto em algum lugar da vizinhança, você liga o ventilador e aquele barulho constante gerado pelo ventilador por ser chamado de ruído branco. Outros exemplos são:

– Sons da natureza: Chuva, ondas e floresta;
– Barulho de máquinas: Ventilador e ar-condicionado;
– Sons ambientes: Pessoas conversando e o interior de um avião;

Existem também outros tipos de ruídos como o ruído cinza, o rosa e o marrom. As diferentes cores representam uma densidade espectral específica e tem aplicações diversas em acústica, engenharia e física. Acredita-se ainda que o ruído branco, em volume baixo, seja relaxante e por isso ele costuma ser utilizado em consultórios dentários e clínicas de psicologia para acalmar os pacientes. Pode ser usado também para acalmar bebês recém-nascidos. Entre essas diferentes cores de ruídos, estudos mostram que o ruído rosa pode ser bem promissor quando se trata de ajudar no sono.

Então aproveite o “Arco-íris” de ruídos do meu APP.

O ruído para nós fotógrafos e algumas mamães é o som milagroso. Ele é um dos 5 “S” que que utilizo em sessão. Em breve falarei dos outros 4 “S”.

Com carinho e boa sessão!

A primeira dica que eu dou é uma pergunta: Você ama bebês? Do fundo do coração?
Então comece fazendo um, dois, três workshops ou quantos achar necessário! Estude! Pratique! Invista em você! Esteja presente em congressos anuais de fotografia. Hoje em dia há congressos voltados somente para área newborn.
Frequente. também, outros congressos e workshops de fotografia, mesmo que não seja sobre newborn.

Quando eu ingressei nesta área tão maravilhosa, mesmo sendo mãe, nunca pensei em arriscar a integridade física de um bebê. O ideal é que você estude, entenda, desafie e pratique.

Os investimentos iniciais são altos. Segue uma lista básica do que você vai precisar:

– Pufe para posicionar o bebê (medida do meu: 90cm de diâmetro x 45cm de altura);
– Aquecedor (na época do frio, eu tenho ligado ao menos 2, depende de sua região);
– Umidificador;
– Tripé com barra (para esticar as mantinhas) ou suporte com as barras laterais (o meu é da marca Infinity fancy);
– Termômetro portátil (o ambiente deve ter mais ou menos 28 graus)

Independente de você ter ou não estúdio, estes são os itens básicos para uma sessão (estou falando de estrutura), fora acessórios, equipamentos, vestimentas e por aí vai.

Falarei mais nos próximos posts!

Este é um assunto muito sério para nós mamães, não importa a profissão: do lar, empresária, fotógrafa, engenheira. Esta doença não escolhe profissão nem endereço não é mesmo?

Eu não tinha muita noção deste sentimento ou assunto até ver em um canal de televisão esta semana. Sei que algumas amigas minhas tiveram Depressão Pós-Parto.

Felizmente, eu não tive depressão pós-parto, mas não deve ser fácil olhar para o seu bebê e não sentir o verdadeiro amor. Então, procurar ajuda também não deve ser fácil. Nem sempre a própria mãe sabe que tem esta doença.

Eu já fiz um ensaio newborn onde a mãe tinha depressão pós-parto e hoje ela está muito bem. O que mais me chamou a atenção foi o silêncio dela, ela me observava, mas ficava em seu canto. Ela, enquanto estava sendo maquiada, ficava emocionada, porém, quieta. Ter esta percepção durante o ensaio não é muito fácil para nós.

Depois deste caso, não tive mais nenhum. Com certeza, eu estou mais madura hoje para acolher, entender e perceber se tem algo de errado com alguma mamãe.

No momento em que ela te contrata, ela está radiante, feliz, não vê a hora de fazer o ensaio newborn ou gestante.
Tudo pode acontecer não é mesmo? Hormônios, correndo pelo corpo… Então, devemos estar preparados.
Não é problema algum, caso isso aconteça, dar mais espaço para esta mãezinha e ao mesmo tempo, apoiar.
Se adaptar a vida moderna com a maternidade é surreal! A depressão afeta pessoas mais vulneráveis, mãe, pai e outros filhos da família.

Segundo Erika Harvey, estima-se que quase 85% das mãe, passam pelo Blues pós-parto, que também é chamado de BLUES do segundo (terceiro ou décimo) dia, pois ocorre nas duas primeiras semanas após o nascimento. Está quase provado que BLUES é causado pelas mudanças hormonais que se dão no corpo imediatamente após o parto, quando altos níveis de hormônios, como o estrógeno e a progesterona, caem muito depressa. Os sintomas incluem baixo-astral, cansaços, dificuldades para dormir, preocupações e ansiedades repentinas, falta de concentração, falta de apetite, hipersensibilidade e irritação, mas os principais sintomas são os excessos de choro. As novas mães com baby Blues choram por motivos insignificantes. O baby Blues não é grave, dura apenas alguns dias e desaparece nas duas primeiras semanas depois do nascimento. Não há necessidade de um amparo médico e tudo o que a mãe precisa é de um ombro para chorar, alguém amigo que não a julgue.

Caso o baby blues esteja influenciando como dificuldades na amamentação, ou quaisquer problemas ou preocupações familiares, então, neste caso o ideal é procurar ajuda!

Há organizações que oferecem apoio particular e também conselhos práticos de amamentação para mães que querem amamentar e estão com esse problema.
Então, o ideal é o diálogo não é? Eu sempre digo para as minhas mamães que eu devo ser a segunda pessoa a saber do nascimento do bebê, assim eu me preparo para a sessão newborn e já deixo agendado.

Porém, com esta questão do baby blues, que passa após os primeiros dias após o nascimento, então, sempre serei flexível.
Minha recomendação é marcar o quanto antes a sessão, entre 5 e 10 dias de vida, mas e se a mamãe estiver com o tal do baby blues, o que fazer?
Acho que está aí uma boa dica, investigar se as mamães estão bem, dar uma ligadinha. Tudo no seu tempo, se não conseguir fazer a sessão devido a depressão, o ideal é dialogar e reagendar outro tipo de sessão, assim que a mamãe estiver melhor.

No final, dará tudo certo.

Com carinho,
Gisele Fap

Esta é uma questão muito séria. Não importa qual o nível de profissional você é, avançado ou iniciante, a segurança do bebê vem muito além de poses bonitas.

A segurança vai além das lentes. Não vemos, mas sabemos como devemos proceder. Não importa há quanto tempo atuamos no mercado com o segmento newborn, devemos sempre proteger nossos bebês.

Higiene, estrutura, mantas lavadas adequadamente, tipos de props (porta-nenéns), é o mínimo de cuidado que devemos ter com o bebê. É por isso que somos reconhecidos como encantadores de bebês, porém, devemos encantar a nós mesmos, pois é a nossa consciência que deve estar tranquila.

Não importa se você trabalha com poses naturais ou poses compostas (mão no queixo, por exemplo), devemos ser responsáveis.

Felizmente, hoje em dia as mães sabem o que é o ensaio newborn. Infelizmente, ela não entende sobre posicionamento. É onde você, meu amigo de profissão, se torna o responsável pelo bebê.

Para o fotógrafo, não basta ter sido pai ou mãe para se qualificar como profissional da área newborn. Workshops são bem-vindos e ainda tem cursos de segurança em fotografia newborn que completarão o conhecimento que o profissional precisa para um ensaio seguro.

Cursos online servem apenas como complementos dos cursos presenciais. Nunca poderão substituí-los.

Então, amigos de profissão e mamães, busquem o bom senso e a segurança sempre. Não busquem preço, pois nada é mais importante que o bebê em nossa profissão.

A minha conduta, meu olhar, minha fotografia, os bastidores, o acolher a família aqui em meu estúdio, para mim, não tem preço. Dinheiro algum vai me comprar para fazer alguma pose que coloque em risco a integridade de um bebê.

Nota triste (e ao mesmo tempo heroica) da noite: no litoral do Paraná, em Morretes, um casal com um bebê no carro sofreu um acidente terrível. O pai, em chamas, conseguiu jogar o bebê pela janela do carro, salvando sua vida. O casal morreu no acidente, mas o bebê está a salvo.

Perceberam a importância de um bebê para os pais?

Com carinho,
Gisele Fap

É imprescindível higienizar as mãos antes e durante a sessão newborn.
O que é mais importante? Lavar as mãos ou usar apenas o álcool gel? Os dois são importantes, então, lave as mãos antes de começar a sessão e em seguida utilize o álcool gel. Aliás, este item é obrigatório e este ato deve fazer parte de nosso cotidiano, inclusive em nossa vida fora da fotografia.

No meu estúdio eu deixo álcool gel no trocador do bebê, ao meu lado e no toalete.

Pode ser exagero, mas eu prefiro pecar pelo cuidado do que pela falta dele. “Do ponto de vista de eliminação de microrganismos patogênicos, o álcool gel é funcional, desde que as mãos não apresentem sujidades aparentes que possam impedir o espalhamento e ação adequados do gel” – Afirma o médico Wagner Montor, professor do Departamento de Ciências da Santa Casa de São Paulo, que trabalhou com controle de infecções durante seus pós-doutorado nos EUA.

Então, higienizar as mãos somente com o álcool gel, não é suficiente. Vamos colocar as mãos em ação! Lave-as!
O álcool gel pode causar o ressecamento na pele, então há várias marcas com formulações glicerinadas.

Então, para quem tinha esta dúvida, o ideal é lavar as mãos com a utilização subsequente ou não do álcool gel.